CAFÉ
O QUEBRA GELO
MAIS GOSTOSO QUE EXISTE

Seja após o almoço, e assim, dar ânimo para a voltar aos afazeres.
Seja em um convidativo café da tarde com pãezinhos ou bolachas. Seja ao fim de
expediente para contemplar finalizações, com muitos planos para o dia seguinte.
Ou a noite ao lado de quem ama, em uma conversa animada na mesa da cozinha em
uma caneca geek ou clássica.
Sem contar naqueles ¨cafés ¨que marcamos como se
não houvesse amanhã, com intuito de rever amigos, fechar negócios, paquerar ou
simplesmente sentir o prazer de degustar uma fatia grossa de bolo de fubá com
ervas doce e sentir o sabor de infância percorrer o corpo inteiro.
O café, até para os que não apreciam, causa um certo furor a partir de
seu aroma, no ato do preparo. A fumaça é hipnotizante. Essa fantástica emanação perfuma os ambientes e
traz uma certa tranquilidade, muitas vezes mais atrativa que o próprio sabor.
A alquimia deste grão precioso com água quente, surgiu na Etiópia, com
possíveis ramificações no Sudão e Quênia.
Embora Kaffa - nome do local da origem da planta, seja apontado como,
também, origem do nome - Café, este vem da palavra árabe - qahwa, que significa
¨vinho¨. Após a disseminação deste grão pela África, logo percorreu estradas
chegando no Egito e Europa. Mas Foi na Arábia que a bebida ganhou status e
imensa importância, tornando-se o VINHO DA ARÁBIA.
Diz a lenda que, há cerca de mil anos, um pastor chamado Kaldi, morador
de Abissínia, atual Etiópia, observara o comportamento de suas cabras após ingestão
de um fruto amarelo, um tanto avermelhada, de alguns arbustos.
Tamanha surpresa e curiosidade, o fez experimentar este poderoso
fruto.
Apanhou porções dessa nova iguaria e levou para o Monastério. Lá,
resolveu prova-los por meio de infusão. Em poucos dias notou que a bebida o
fazia se sentir disposto e sem sono a noite, o que favorecia a leitura.
Não demorou nada para que os benefícios se espalhasse pela região. Há
registros de plantações nos monastérios islâmicos, no Yemen por décadas.
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Kaveh Kanes |
Visionários, os Árabes, detiveram o controle total sobre o cultivo e
modo de preparo.
Meca inaugurou as primeiras cafeterias, conhecidas como Kaveh Kanes.
Nesses locais os religiosos sem encontravam para rezas e meditações, como a
religião muçulmana proibia o consumo de qualquer bebida alcoólica, o Café, era
uma benção.
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Botteghe Del Caffe |
As estratégias para afastar todos desse precioso Grão, seguiu até 1615, quando os italianos conseguiram ultrapassar essa barreira e
encaminhar mudas do então, Vinho da árabe, para Europa. O Café passou a fazer
parte da boêmia e cultura sendo exaltado nas fascinantes Botteghe Del Caffe.
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Sargento-Mor Francisco de Mello Palheta |
Em terras tupiniquins o Café chegou no estado do Pará, mais precisamente
em sua capital Belém, em 1727, trazida da Guiana Francesa. A mando do Governado
do Maranhão, o Sargento-Mor Francisco de Mello Palheta, saia em missões pela
Guiana para encontrar este Ouro.
Nesta ocasião o Café já tinha imenso valor comercial. As fazendas cresciam, assim como, as populações escravas que davam o suor, sangue e a dignidade à esse Ouro Negro, que representaria, até hoje, as virtudes de muitos brasileiros, que apesar das aberrações acometidas pelos Donos de terras a esse bravos guerreiros, não desistiram... Nunca.
As condições climáticas do Brasil favoreceram muito a disseminação do
cultivo, em princípio voltado para o mercado doméstico.
Do Maranhão seguiu para Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Minas
Gerais consecutivamente.
Por quase um século o Café foi a principal riqueza do país, a economia
cafeeira fora responsável pelo crescimento acelerado do Brasil, em seus
primórdios.
A linha de CAFÉ que despertou interesse externo foi a produção do Café
tipo Santos.
Infelizmente na Crise de 1929, data em que ocorreu a quebra na Bolsa de
Nova York a economia cafeeira brasileira
não aguentou o abalo mundial. Os preços despencaram e as lavouras não estavam
preparadas. Nesse período, milhões de sacas de café armazenadas foram queimadas
e milhões de pés de café foram extinguidos para tentar escapar da queda do
mercado.
Atualmente o Brasil é responsável por 30% do mercado internacional. No
mercado consumidor, só perde para os EUA.
Venha tomar CAFÉ no ENSEADA GOURMET e fazer valer a pena a Luta do nosso OURO NEGRO!!!
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