sexta-feira, 10 de março de 2017

AÊ! TRAZ UMA GELADA!?

                                                  CERVEJA, UNE!



Um início, um término, uma saudade, um convite especial, um debate caloroso, um apontamento preciso, uma constatação, um pronunciamento, uma despedida, uma vontade louca, uma vontade contida... a experiência do gosto amargo da primeira vez. 

A Cerveja reverbera a pausa para uma conversa amistosa, preguiçosa e requintada. Não há espaço para status. Não há distinção entre pobres e ricos, nem feios ou bonitos. Os alegres e tristes dão as mãos. Os amores e ilusões se rendem ao beijo, ou ao melhor desejo de um gole. Os diálogos surgem como um pincelar progressivo em uma tela branca, esperançosa, com atitudes, avanços e conclusões surpreendentes.
Lampejos de ideias inimagináveis escorrem junto com o gelo das garrafas já vazias, que logo são substituídas pelo néctar embriagante de uma nova rodada, trajando gala com o colarinho bem apessoado no copo alto, regado à risadas, olhares, arrepios e uma única certeza – Cerveja, engrandece os apreciadores e observadores deste cotidiano belo, boêmio e poético.






Bebida ousada, quase indecente de tão boa, a cerveja, veio da antiga Mesopotâmia, de uma das civilizações mais antigas deste Mundão velho – Suméria, atualmente denominada Iraque.

Ela surgiu de uma falha de armazenamento em vasos, de grãos colhidos e esquecidos por um grupo de agricultores locais. A ação da chuva e infiltrações nos recipientes fez a mágica e essa reação química, fermentação natural da junção de açucares, amido e água, gerou a primeira cerveja primitiva, uma das bebidas favoritas da maioria.


Neste nascimento, fora batizada como CEREVISIA, certamente uma singela homenagem a Deusa da colheita e da agricultura – Ceres.
Deusa da colheita e da agricultura – Ceres

O uso de grãos de cereais e levedura passou a ser as principais matéria-primas.

Na Idade Média, os responsáveis pela fabricação eram os mosteiros. 
Nessa época a inserção de uma infinidade de ervas era comum. Haviam sabores variados com essas especiarias.
Entre 700 e 800 os monges do Mosteiro San Gallo, usavam sálvia, louro, gengibre, lúpulo, rosmaninho e mírica, na mistura fermentada.

monges do Mosteiro San Gallo
Os monges repassavam a receita como oração e essa tradição foi passada de geração em geração, até os dias atuais.
O aprimoramento avançou e pouco se modificou. A fermentação permanece como a principal técnica 

Hoje a humanidade conta com mais de 20 mil tipos de cervejas e o Brasil é o Terceiro maior produtor cervejeiro mundial, perdendo apenas para China e EUA.

Já com relação ao consumo, estamos na 15ª posição. As cinco primeiras posições dos consumidores assíduos estão: República Tcheca, Áustria, Alemanha, Polônia e Irlanda, respectivamente.


 A fabricação em terras tupiniquins colocou pra gelar cerca de 13,3 bilhões de litros dessa iguaria, no mercado interno e externo. Somos 20% da produção mundial.



Sabe o que falta agora?




Vir ao ENSEADA GOURMET, para um brinde especial e uma boa conversa! Só chegar!! 






           
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Erika Dessler  – Redatora na Agência AllThree. Roteirista e Produtora de AudioVisual, graduada em Comunicação Digital e Roteiro no Theatro Ruth Escobar. Viaja com o Cinema, Música, Bom Humor, Literatura e Café com suas paixões intrínsecas tatuadas n´alma




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