sexta-feira, 30 de junho de 2017

QUEM DISSE QUE NÃO TEM MODA NA COZINHA?


DÓLMÃ … O QUE?


Já reparou como Chef de cozinha fica charmoso (a) ao usar aquela vestimenta e o chapéu?
Parece até que a comida fica mais gostosa. Tudo bem, tudo bem exageros guardados em suas devidas proporções, entrar em um local em que há uniformes, transmite um ar responsável e de impecável organização.
Mas afinal, de onde vem a dólmã que enchem os olhos? Será que há detalhes que distingues hierarquias.
Esse traje foi inventado por monges franceses, na era medieval. Eles eram os melhores cozinheiros da época. Com o passar do tempo os Reis da França começaram a implantar o hábito de aventais nas cozinhas dos Reinos.
Entretanto, no século XVIII,  o Chef Marie-Antonie Carême que destacou o uso com algumas inovações e o Auguste Escoffeier foi quem padronizou o a utilização, na cozinha. Carême foi um grande mestre gastronômico e o Escoffeier seu sucessor sagaz que, ao simplificar as receitas de Carême,
foi autor de um livro com mais de cinco mil receitas, sendo reconhecido até hoje como a Bíblia dos Chefs de Cozinha.
Não só de Dólmã e jaleco branco vivem os cozinheiros!
As calças geralmente são xadrez. Lenço no pescoço, além de um atrativo adereço, é funcional, seu intuito é absorver o calor.
Touque blanque é o chapéu alto e redondo, quanto maior, mais alto se destaca a graduação do cozinheiro (a).
Toalha com velcro é indispensável, e deve ficar sempre nas mãos. Tamancos de cozinha, são antiderrapantes e confortáveis, evitam quedas e dedos prensados pelas muitas horas em pé.

Cozinhas pelos Mundo e seu poder ao longo da história! Aproveite para vir almoçar conosco, após esta leitura


Até a próxima!!

⧪⧪⧪⧪⧪⧪⧪⧪⧪⧪⧪⧪⧪⧪⧪






Erika Dessler Redatora, na Agência AllThree.Roteirista e Produtora de AudioVisual, graduada em Comunicação Digital e Roteiro no Theatro Ruth Escobar. Viaja com o Cinema, Música, Bom humor, Literatura e Café como suas paixões intrínsecas tatuadas n´alma

quarta-feira, 28 de junho de 2017

VOCÊ DISSE, FEIJOADA?

SE SIM, PODE CHEGAR! 



Depois do churras, sem dúvida nenhuma, a feijoada é o prato que todos esperam degustar, ao menos, em qualquer dia útil, ou naquela reunião de amigos e familiares no fim de semana, para discutir futebol, política (ou qualquer outra coisa mais amena, não é mesmo, minha gente?)
... E quem sabe flertar enquanto cai farofa na roupa ou gruda uma couve nos dentes da frente! É charme puro!! 

Além de unir e espantar a tristeza na hora da refeição, a feijoada guarda uma história em sua origem e trajetória. Há um certo mistério sobre o momento de sua criação. Embora uma legião de ¨bons de garfo¨ afirme que este prato teria surgido na época colonial, quando os escravos eram obrigados a comer resto de animais que sobravam da Casa Grande, nas senzalas, as coisas não são bem assim.

Nesta ocasião, ao contrário do que é notório, a alimentação dos escravos não era, em nada, diferente da dos Senhores. No Brasil Colonial a agricultura e o transporte eram deficientes, sem contar os altos preços praticados com os produtos oriundos de Portugal. Assim, a alimentação era fraca para ambos os lados. O cardápio não variava muito: Angu feito com farinha de mandioca e água, feijão, carne seca, milho, coco e banana.
Leandro Narloch

No entanto, um jornalista e pesquisador chamado Leandro Narloch, chegou a conclusão, traçando uma linha histórica sobre a feijoada, que as primeiras receitas vieram da Europa. A técnica de misturar pedaços de carnes com feijão, não é nem dos africanos, tão pouco dos escravos, que já não consumiam carne, o responsável é o -  Império Romano.


O que pode causar confusão sobre a origem é o fato de como a inclusão do feijão preto ocorrera em terras tupiniquim - O feijão chegava junto com os escravos, no mesmo meio de transporte, logo, parecia que os escravos comiam daquele feijão e outros alimentos.
Nas outras localidades do Mundo usavam feijão branco.
Está documentado em um cardápio datado em 1833, do pomposo Hôtel Théatre, em Recife a primeira menção da nossa feijoada - ¨Feijoada à brasileira¨.



Na França essa mescla de carne com feijão (branco) deu origem ao Cassoulet, que além da carne suína, incluía pato também. 





No norte da Espanha, em Astúrias chama essa ¨liga¨ de fabada.



No Oriente médio há um ensopadão de feijão branco com carne de carneiro, chamada de Fassulha.



A Romênia chega perto da feijoada que conhecemos. Lá o prato é denominado por Fasole cu Cârnati, e leva feijão e línguiça.



Os acompanhamentos como: farofa, laranja e couve refogada, surgiram no século 19.

A Feijoada Brazuca consiste em: Feijão preto, louro, carne seca, miúdos suínos, lombo salgado, costela de porco, Linguiças do tipo portuguesa, calabresa e paio, bacon, cebola, alho e azeite.
Acompanhamentos: Arroz branco, couve refogada, e laranja em rodelas.






Vai dizer que já não está salivando e o estômago se contorcendo mais que passageiros de um metrô em horário de pico, hein???



Sem desespero! Venha experimentar a Feijoada ENSEADA GOURMET e dar inveja ao velho continente que pode até ter criado, mas aqui no Brasil é que a mistura ficou realmente boa!!!


Bom Apetite!

 ⤭⤮⤮⤮⤭⤮⤭⤮⤭⤮⤭⤮⤭⤮⤭⤮⤭⤮⤭⤮⤭⤮⤭⤮








Erika Dessler Redatora, na Agência AllThree.Roteirista e Produtora de AudioVisual, graduada em Comunicação Digital e Roteiro no Theatro Ruth Escobar. Viaja com o Cinema, Música, Bom humor, Literatura e Café como suas paixões intrínsecas tatuadas n´alma.


sexta-feira, 16 de junho de 2017

ESTA NA HORA DE VÊ-LO COM OUTROS OLHOS...

... E PALADAR 
  WASABI


Comida oriental é fascinante, as combinações de sabores, temperos, texturas são surreais, difícil não se surpreender com a diversidade que vai do agridoce ao picante.


Existem cindimentos que dão para descrever com brevidade e rápida recepção do interlocutor, mas existem algumas exceções que caso não prove, é tarefa impossível de explicar.
                

Verde, picante e inesquecível – Wasabi é um bom exemplo!

Aquela sensação de descongestionar o trato respiratório é uma explosão gostosa à mesa, não é mesmo?! As vezes assusta, mas as vezes aumenta o desejo de comer até o dia raiar.
Oriunda da família das crucíferas, está planta japonesa prima do Brócolis e Couve, pode medir até 15 centímetros, ostentando a cor verde escura, com flores brancas incomestíveis. Através da raiz se obtém a matéria prima para a pasta verde clara, picante e um verdadeiro atrativo à comida oriental, e um degustar primoroso dos peixes crus.

E você não vai acreditar! Esta planta é rica em propriedades interessantes para saúde. Sua ação anti-inflamatória alivia a congestão nasal. Também é um agente contra bactérias que causam infecções intestinais e diarreia, gripes e asma.
Alto teor de Vitamina C, é um guerreiro a favor das defesas do organismo, protegendo as células dos radicais livres, diminuindo as possibilidades de cânceres.
Cultivada desde a era Nara (710- 793) no Japão, em princípio era usada exclusivamente para fins medicinais.
Seu cultivo não é fácil, por isso trata-se de uma especiaria de preço elevado. Só existem duas maneiras:
Na água, denominado como Sawa Wasabi, encontrado em Nagano.
E no campo, para uso em produtos industrializados, conhecido como hatakewasabi

Passada de geração para geração, o cultivo com intuito culinário surgiu há mais ou menos 400 anos atrás, pelo seu peculiar sabor picante.

Iniciou-se na região de Shizuoka, ainda hoje a principal produtora desta planta, seguida por Hotaka, em Nagano.
Essa raiz forte traz refrescância, além do sabor picante, incorporada em um toque amargo e levemente adocicado.




A melhor maneira de degustar o Wasabi é espalha um pouquinho em cima do peixe e molhar só a parte de baixo com shoyu .



Evitar de mergulhar o lado da iguaria no shoyu para evitar que suas principais características se percam.



Até o Kit Kat se abriu para essa delícia e criou uma edição com sabor de... Adivinha?
Isso mesmo!

 Esqueça o preconceito e experimente! Sinta o prazer picante em seu paladar. 

Claro! Acompanhado de um Ótimo Sushi no Enseada Gourmet!




                               ⧫⧫⧫⧫⧫⧫⧫⧫⧫⧫⧫⧫⧫⧫⧫⧫⧫⧫⧫⧫⧫⧫⧫⧫⧫⧫⧫⧫⧫⧫⧫⧫⧫⧫⧫⧫⧫⧫⧫⧫⧫⧫

Erika Dessler Redatora, na Agência AllThree.Roteirista e Produtora de AudioVisual, graduada em Comunicação Digital e Roteiro no Theatro Ruth Escobar. Viaja com o Cinema, Música, Bom humor, Literatura e Café como suas paixões intrínsecas tatuadas n´alma.