quarta-feira, 28 de junho de 2017

VOCÊ DISSE, FEIJOADA?

SE SIM, PODE CHEGAR! 



Depois do churras, sem dúvida nenhuma, a feijoada é o prato que todos esperam degustar, ao menos, em qualquer dia útil, ou naquela reunião de amigos e familiares no fim de semana, para discutir futebol, política (ou qualquer outra coisa mais amena, não é mesmo, minha gente?)
... E quem sabe flertar enquanto cai farofa na roupa ou gruda uma couve nos dentes da frente! É charme puro!! 

Além de unir e espantar a tristeza na hora da refeição, a feijoada guarda uma história em sua origem e trajetória. Há um certo mistério sobre o momento de sua criação. Embora uma legião de ¨bons de garfo¨ afirme que este prato teria surgido na época colonial, quando os escravos eram obrigados a comer resto de animais que sobravam da Casa Grande, nas senzalas, as coisas não são bem assim.

Nesta ocasião, ao contrário do que é notório, a alimentação dos escravos não era, em nada, diferente da dos Senhores. No Brasil Colonial a agricultura e o transporte eram deficientes, sem contar os altos preços praticados com os produtos oriundos de Portugal. Assim, a alimentação era fraca para ambos os lados. O cardápio não variava muito: Angu feito com farinha de mandioca e água, feijão, carne seca, milho, coco e banana.
Leandro Narloch

No entanto, um jornalista e pesquisador chamado Leandro Narloch, chegou a conclusão, traçando uma linha histórica sobre a feijoada, que as primeiras receitas vieram da Europa. A técnica de misturar pedaços de carnes com feijão, não é nem dos africanos, tão pouco dos escravos, que já não consumiam carne, o responsável é o -  Império Romano.


O que pode causar confusão sobre a origem é o fato de como a inclusão do feijão preto ocorrera em terras tupiniquim - O feijão chegava junto com os escravos, no mesmo meio de transporte, logo, parecia que os escravos comiam daquele feijão e outros alimentos.
Nas outras localidades do Mundo usavam feijão branco.
Está documentado em um cardápio datado em 1833, do pomposo Hôtel Théatre, em Recife a primeira menção da nossa feijoada - ¨Feijoada à brasileira¨.



Na França essa mescla de carne com feijão (branco) deu origem ao Cassoulet, que além da carne suína, incluía pato também. 





No norte da Espanha, em Astúrias chama essa ¨liga¨ de fabada.



No Oriente médio há um ensopadão de feijão branco com carne de carneiro, chamada de Fassulha.



A Romênia chega perto da feijoada que conhecemos. Lá o prato é denominado por Fasole cu Cârnati, e leva feijão e línguiça.



Os acompanhamentos como: farofa, laranja e couve refogada, surgiram no século 19.

A Feijoada Brazuca consiste em: Feijão preto, louro, carne seca, miúdos suínos, lombo salgado, costela de porco, Linguiças do tipo portuguesa, calabresa e paio, bacon, cebola, alho e azeite.
Acompanhamentos: Arroz branco, couve refogada, e laranja em rodelas.






Vai dizer que já não está salivando e o estômago se contorcendo mais que passageiros de um metrô em horário de pico, hein???



Sem desespero! Venha experimentar a Feijoada ENSEADA GOURMET e dar inveja ao velho continente que pode até ter criado, mas aqui no Brasil é que a mistura ficou realmente boa!!!


Bom Apetite!

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Erika Dessler Redatora, na Agência AllThree.Roteirista e Produtora de AudioVisual, graduada em Comunicação Digital e Roteiro no Theatro Ruth Escobar. Viaja com o Cinema, Música, Bom humor, Literatura e Café como suas paixões intrínsecas tatuadas n´alma.


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